História em quadrinhos sobre o Folclore Brasileiro!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Episódio VI

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A Fonética, ou Fonologia, estuda os sons emitidos pelo ser humano, para efetivar a comunicação. Em outras palavras, é o ramo da lingüística que estuda os sons emitidos pela fala humana.

Decidi escrever um pouco sobre a fonética dos monstros para preencher esse restinho de espaço. Geralmente criaturas mágicas não têm corpos físicos, a maioria só tem o corpo espiritual, e algumas raras possuem um corpo astral. Quando essas criaturas se comunicam com os humanos, costumam faze-lo telepaticamente, sendo assim, elas utilizam-se do vocabulário que o receptor possui, muitas vezes, nesse contato, não é nem necessário o uso de palavras, apenas de imagens. Então, podemos supor que nesse tipo de comunicação, não existe a emissão de som (ao menos, o conceito cientifico de som).

Os monstros da história usam outro método (mais detalhes nos próximos capítulos). Eles produzem som, e se comunicam como os humanos. O Gorjala sofre de Loquacidade Desvairada, é a popular tagarelice, falar em excesso ou/e desordenadamente, sem dar tempo para os ouvidos escutarem e a mente refletir sobre os assuntos, o que geralmente causa confusão mental. Esse defeito foi associado pelo sábio São Tomás de Aquino a Gula, e como o Gorjala é um glutão, ele fala uma palavra atrás da outra.

A Cuca costuma sibilar. Isso é, produz um som agudo e prolongado quando diz palavras que soam como a letra S. Felizmente ela tem algum controle sobre esse probleminha, e só se entrega ao habito quando está zangada ou empolgada com alguma coisa. Mas isso faz com que eu coloque uma porção de S e Z onde eles não existem, toda vez que ela aparece na história...

Abraços!

Episódio VII: Nos tentáculos da Gula


2 comentários:

  1. Olá André, bastante interessante essa sua descrição após a HQ. O pensamento é tudo!
    Parabéns pelo trabalho e pelas informações.

    Grande abraço e muita paz!

    =)

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