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A Fonética,
ou Fonologia, estuda os sons emitidos
pelo ser humano, para efetivar a comunicação. Em outras palavras, é o ramo da
lingüística que estuda os sons emitidos pela fala humana.
Decidi
escrever um pouco sobre a fonética dos monstros para preencher esse restinho de
espaço. Geralmente criaturas mágicas não têm corpos físicos, a maioria só tem o
corpo espiritual, e algumas raras possuem um corpo astral. Quando essas
criaturas se comunicam com os humanos, costumam faze-lo telepaticamente, sendo
assim, elas utilizam-se do vocabulário que o receptor possui, muitas vezes,
nesse contato, não é nem necessário o uso de palavras, apenas de imagens.
Então, podemos supor que nesse tipo de comunicação, não existe a emissão de som
(ao menos, o conceito cientifico de som).
Os monstros
da história usam outro método (mais detalhes nos próximos capítulos). Eles
produzem som, e se comunicam como os humanos. O Gorjala sofre de Loquacidade
Desvairada, é
a popular tagarelice, falar em excesso ou/e desordenadamente, sem dar tempo
para os ouvidos escutarem e a mente refletir sobre os assuntos, o que
geralmente causa confusão mental. Esse defeito foi associado pelo sábio São
Tomás de Aquino a Gula, e como o Gorjala é um glutão, ele fala uma palavra
atrás da outra.
A Cuca costuma sibilar. Isso é, produz um som
agudo e prolongado quando diz palavras que soam como a letra S. Felizmente ela
tem algum controle sobre esse probleminha, e só se entrega ao habito quando
está zangada ou empolgada com alguma coisa. Mas isso faz com que eu coloque uma
porção de S e Z onde eles não existem, toda vez que ela aparece na história...
Abraços!
Episódio VII: Nos tentáculos da Gula
- Apresentação
- Descrição dos personagens I
- Episódio I : Medo de Saci
- Episódio II : O Homem do Saco
- Episódio III : A Cuca vem Pegar
- Episódio IV : Fogo Fato
- Episódio V: Raíz
- Episódio VI: Pacto Sinistro